Acho que ele se está a rir de nós, é que se analisarmos bem, o ano de 2008 parece uma “irrealidade” no que concerne ao nosso serviço de urgências fora das grandes cidades.
Podia dar uma dor de barriga ao ex-ministro (já é ex?), mas bem longe de um hospital, que acham?
Graças a Deus que moro perto de Coimbra, embora tivesse urgências mais perto, na Mealhada, que por acaso também fecharam e na Anadia que fecharam igualmente…. Eu tenho carro e bombeiros competentes perto, posso me considerar uma sortuda, não pensam o mesmo que eu?
Desde que ambas as urgências fecharam é um corrupio de ambulâncias para os hospitais de Coimbra, não há um dia que passe que não me tenha que colocar na berma para passar a ambulância, faz imensa impressão, parece que o país está em alvoroço.
O motivo pelo qual estou a escrever este “post” deve-se ao que vi de manhã que me indignou:
Mais uma vez, a caminho de Coimbra passa uma ambulância dos Bombeiros da Mealhada a alta velocidade, entrando inclusive nos semáforos em sentido contrário, tanto era a pressa.
Uns kms à frente vejo essa mesma ambulância parada na entrada da IC2 com o carro rápido do INEM de Coimbra atrás a socorrer quem quer que lá fosse, em plena IC2….. por favor!!!!!!
Mas que país é este que os doentes têm que ser socorridos a meio do caminho?
O INEM não tem mãos a medir, as urgências não é um carro rápido do INEM, as urgências é um sítio físico e não móvel! Os portugueses merecem um pouco de dignidade.
Mas continuando que o post vai longo.
Quando chego a Coimbra já a ambulância e o INEM estavam atrás de mim, entrando na maternidade….. será que nasceu mais um bebé? Será que a mãe chegou bem?
Onde nasceste tu?
Na entrada do IC2 numa ambulância enquanto uma fila de transito passava ao lado…..
Parece-me que estamos em 1533 ….. em pleno “Re”nascimento.
1 comentário:
É, de facto, um grande post.
Gostei da abordagem. Vivemos num país pobre em que meia dúzia são ricos. Mas estes governantes querem um país rico com um povo pobre... Pois, a mim não me levam... não é desta forma, mas sim com um espírito inovador em que todos recebem os louros. O barco é só um e é de todos, mas só alguns recebem os dividendos... pois, pois...
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