"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver,
acrescentariam nova luminosidade às estrelas,
nova beleza ao mundo e
maior amor ao coração dos homens."
... nada fazia prever que se iria tornar nesta beleza de flor, dois dias depois.
Vi este pedido de ajuda aqui e também vou divulgar, sempre são mais "vozes".
«Amigos,
a União Zoófila está na eminência de FECHAR. A primeira medida é despedir a pessoa que cozinha para os animais diariamente, já no fim deste mês. Como sabem, é uma instituição que vive essencialmente da quotização dos sócios e até esses deixaram de pagar. Eles são 800 cães e não sei quantos gatos.
Então aqui vai o meu apelo: Eles necessitam de comida para os animais,sobretudo de secos para os cães. Solicitaram que cada pessoa leve um saco, para poderem "manter o barco". Claro, que o dinheiro também ajuda, mas se quiserem,convertam-no em COMIDA!»
Esta semana foi um reencontro com o passado na minha vida, ao mexer nas minhas recordações deparei com uma que estava armazenada naquele parte do cérebro que só lá voltamos quando algo é desencadeado, e foi o que aconteceu.
Estava indecisa em colocar aqui algo sobre esse assunto delicado, mas depois de ler o post do Amaral, decidi-me a contar-vos.
Andava eu no 9º ano, na Escola Secundária Jaime Cortesão em Coimbra.
A minha professora de Francês tinha-nos dito na aula anterior, que quem ia dar a aula eram dois alunos.
A professora veio com uma cadeira sentar-se atrás de mim, encostada à parede do fundo, eu era a última da fila.
Os meus colegas começaram a aula e eu de repente oiço atrás e mim uns passos a andar para trás e para a frente.
Olho para trás e a professora estava sentada.
Volto a olhar para a frente e os passos continuam.
Olho para trás e a professora novamente sentada.
Volto a olhar para a frente e novamente os passos.
O que estranhava é que ninguém olhava para trás senão eu e os passos eram bem altos como se andasse de salto alto (pelos menos parecia).
Olhei para trás e a professora só me diz assim:
- Sónia não sou eu!
Nunca mais olhei... tão aterrorizada fiquei.
Nunca tive coragem de perguntar nada à professora e quando perguntei aos meus colegas ninguém ouviu.
Pensei que estava a ficar maluquinha e contei isto à minha melhor amiga, que na altura não era da minha turma. Ela ficou de boca aberta a olhar para mim e disse-me assim:
- Olha lá, isso não foi na sala “x”?
- Foi!
- AAHHH e eu a pensar que estava doida, eu também ouvi! Mas sabes, fui a única na turma!
Andei na altura a investigar e soube que a escola tinha sido um Convento de Freiras.
Esta não foi a única história que se lá passou comigo, todas do género..... só que eu não contava a ninguém... ainda me internavam...
Só pelo título não o ia ler de certeza absoluta, se não fosse a minha sogra, que tem os mesmos gostos de leitura que eu, me dissesse que era um escritor espectacular.
Decidi ler o 1º - “Sangue Romano” e desde aí nunca mais parei, as histórias são empolgantes, são policiais cheios de mistério e só no fim dos livros é que descubro o assassino (há sempre mortes), aprende-se imenso sobre Roma antiga e nem nos apercebemos disso.
Eu, que nunca gostei de História, adoro os livros dele e há certos modos de vida muito na voga actualmente e que afinal já eram praticados pelos Romanos(homossexualidade, pedofilia, etc), ouve algumas coisas que me surpreenderam bastante.
Todas os enredos se baseiam na descoberta do assassino pelo Goardiano (uma espécie de detective), para quem estiver interessado em ler, deve de começar mesmo pelo 1º livro, pois os outros todos seguem um percurso de tempo na História igual ao da idade do Goardiano, ele inicia o livro andando na casa dos 30 anos e o último que li já tinha cerca de 60 anos e assim vai contando a História da Roma Antiga.
Não sei se saiu mais algum além dos que indico abaixo, mas estes foi os que li.
Por ordem cronológica: