31 maio 2006

Hortênsia


Foto: Paulo Nabais
Nosso jardim

Já sei que hoje é quarta-feira, mas não tive tempo para colocar o livro, por isso fica para a próxima.

Ando muito atarefada com assuntos familiares e este fim-de-semana o meu filho mais novo vai fazer a sua 1ª Comunhão.

Deixo-vos com esta linda hortênsia do meu jardim, gosto muito desta foto que o Paulo tirou.


30 maio 2006

Quotidiano...


"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação ...
ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante."

Albert Schwweitzer ( Nobel da Paz - 1952 )

28 maio 2006

Chegou o verão



Está oficialmente aberta a epoca das piscinas de terraço!
Tenho dito!

26 maio 2006

Flagrantes da vida real



Pois é, com uns filhos assim, como serão os pais?

Hoje de manhã o meu telemóvel tocou, pelas 7 horas.

Era a minha avó.

- Sonhinha, por esta hora, há 36 anos atrás, estava a enfermeira a trazer-te para eu te pegar, ainda com uma manga do fatinho por vestir!

25 maio 2006

A nossa Micro Horta


A nossa Micro Horta já está a dar os seus “frutos”.

Este fim-de-semana já dá para comer uma salada de alface e fazer uma sopa de couves… talvez faça Caldo Verde….. hhuuummm logo se vê.

Os brócolos também estão a desenvolver-se, os tomateiros estão enormes e as cebolas quase no ponto!

Novidades daqui a dias!

24 maio 2006

Um Livro à Quarta (XX)

Triângulo JOTA

De

Álvaro Magalhães

“0 encontro dos três jovens e a primeira aventura, no centro duma grande cidade. Porque tremem as pernas do Jorge quando esta perto de Jade, a rapariga chinesa? Quem roubou os "olhos do dragão" duas pérolas valiosíssimas a que se atribuem estranhos poderes?”

O meu filho tem vários desta colecção, li-os todos e gostei muito, é uma escrita simples e cheia de aventura. Faz lembrar “Os Cinco”, livros de devorava em jovem.
Ficamos muito entusiasmados quando ouvimos dizer que ia passar a série na TV….
Vimos o 1º e rimo-nos às gargalhadas.
Porquê?
Porque a série televisiva é horrível e mal feita, a meu ver desacredita os livros que são muito bons.
Foi remédio santo, nunca mais vimos a série, bastou-nos ver um dos livros retratados (este) para não mais vermos.

21 maio 2006

Um Domingo em cheio

Este foi um Domingo preenchido (é sempre bom, para não se pensar em demasia no que nos preocupa)

De manhã fomos dar um passeio a pé para descontrair, beber um cafézito e tirar umas fotos do mais belo quer a natureza nos dá.


Depois do almoço fui tirar umas fotos a uma cadelita com os seu 7 cachorrinhos abandonados, a minha mãe dá-lhes de comida, mas é preciso urgentemente arranjar dono, eles estão a ficar muito grandes e magros... a história toda aqui, no Blog ABC de Auxilio aos Animais.



À noite fomos fazer uma visitinha à Feira de Artesanato da Mealhada e tivemos uma agradável surpresa: Os Pauliteiros de Miranda.
Sempre os vi actuar na TV e gostava muito de os ver ao vivo, eu não gosto muito de rancho nem de musica do género, confesso que nisso não sou nada Portuguesa, mas os Pauliteiros sempre gostei e até gostava de saber fazer e dançar.
Fiz assim... como que hei-de de dizer sem ficar mal vista... olhem fiz mesmo figura de bimba lolololol.
Estávamos nós a conversar com um amigo de juventude, que estava na barraquinha dos produtores de mel, quando oiço o som dos Pauliteiros a vir na minha direcção, vejo-os a passar por mim e mesmo à bimba começo:
- anda anda anda anda ver Paulo, olha os pauliteiros, anda......
Confesso, envergonhei a minha famelga!


9 anitos

Este mês de Maio está para esquecer, mas agora nem me apetece falar sobre isso.
Há coisas piores que nos acontecem na vida e temos é que andar em frente de queixo erguido!



Este sábado foi a festa de aniversário do meu filho mais novo, 9 anos.
Lá houve festa, um bando de miúdos eléctricos a jogar à bola ... eu bem inventava jogos e mais joges, até que decidi leva-los para a mata..... não, não estava lá o Lobo Mau.... não estava assim tão desesperada!


Fomos a seguir pistas, até encontrar os mais velhos que tinham preparado mais jogos, foi muito giro, eles gostaram imenso, cada um levava um cantil e os bolsos cheios de rebuçados, foi uma aventura.
Perto do fim da festa, quando já estava quase na hora dos pais os virem buscar, diz o mais novitos de todos:

- Podemos ir outra vez para a mata perdermo-nos?

19 maio 2006

Nem sei o que pensar...

Olá a todos,
Desde já queria agradecer a todos pelas vossas palavras sempre amigas.
Já vi que "novos" amigos me visitaram e prometo visitar-vos, mas só para a semana.
Hoje estou demasiado triste e com o meu coração tão cheio de amargura que apeteceu-me vir aqui deixar estas palavras.
Até para a semana.
Sónia

17 maio 2006

Um Livro à Quarta (XIX)

"UM"
de
Richard Bach
Seríamos os mesmos se soubéssemos
o que nos espera para lá do espaço
e do tempo?


"E se o espaço se deslocasse e o tempo se desdobrasse e pudéssemos falar cara a cara com as pessoas que fomos no passado, com as pessoas que somos em tempos de vida paralelos, em mundos alternativos?
O que lhe diríamos, que lhes perguntaríamos?
Em UM, Richard Bach conta a viagem feita com a mulher, Leslie, a reinos onde a sobrevivência depende da sua capacidade de descobrirem o que outros aspectos de si próprios aprenderam ao longo de caminhos por onde nunca enveredaram, onde a imaginação e o medo são instrumentos para salvar mundos e para os destruir, onde morrer é um passo para se ultrapassar a morte."
Lembro-me, que quando li este livro, ainda o meu filho mais velho não tinha um ano e que me impressionou (pelo lado positivo) este livro, porque a certa altura ele diz mais ou menos isto:
Todos os dias, a toda a hora, nós optamos, consciente ou inconscientemente o caminho pelo qual seguimos na nossa vida, nós estamos numa estrada e encontramos um cem número de bifurcações desse caminho, nós seguimos por um e se optássemos por outro?
Já imaginaram que a nossa vida poderia ser completamente diferente?
Eu imaginava-me na altura que conheci o meu futuro marido… e se eu não tivesse ido a festa do solstício na primavera, estaríamos juntos? Teríamos aquele filho que tanto amava?
Já pensaram nisso?

16 maio 2006

Que pensar do futuro?

Desde que ando nestas "andanças" de dar uma "mãozinha" aos animais abandonados e maltratados, sinto cada vez mais vergonha da futilidade que é o Ser Humano.
Há uma lei no escutismo que diz:

O Escuta é amigo das Plantas e dos Animais

Digam-me, é assim tão difícil?
O Blog do Sá - o Ideias fixas fez uma analogia muito interessante que acabei de ler agora e que me fez pensar que futuro, que futuro para todos?

CURIOSO, NÃO?

Retirei a foto deste blog.

Reflexão da Semana

Tens consciência que se morresses amanhã, a firma onde trabalhas substituía-te rapidamente.
Mas a família que deixas para trás, sentirá a tua falta para o resto das suas vidas.
Pensando nisto, perdemos mais tempo com o trabalho do que com a Família, um investimento muito pouco sensato, não acha?
Afinal, qual a moral da historia? Sabes o que significa a Palavra Família em inglês?
FAMILY = (F)ATHER (A)ND (M)OTHER (I) (L)OVE (Y)OU
"Pai, Mãe, amo-vos "

Texto recebido por email.

14 maio 2006

Apelo - Pedido de Ajuda

"O destino dos animais é muito mais importante para mim do que o medo de parecer ridículo."

Émile Zola

Foto: Sónia Nabais em ABC de Auxilio aos Animais

Este "doce" e mais outros tantos, estão numa garagem em Coimbra.
Adorei andar a brincar com eles e vi-me aflita para ficarem quietos para conseguir uma foto que não estivesse tremida.
Fica então aqui em baixo o apelo:

Amigos dos Animais,

Estamos a tratar Gatos necessitados (recuperados do canil e da rua) numa garagem em Coimbra, arejada, com água e luz natural durante o dia. Esta garagem foi gentilmente cedida pelo proprietário para o efeito.
Estes gatos são alimentados, acarinhados e tratados por particulares, para depois se desencadear a sua adopção.
Como devem de imaginar não é tarefa fácil e com um custo difícil de suportar apenas por particulares, principalmente agora que se aproxima o verão.

Apelamos à oferta de ração, areia e medicamentos (desparasitantes, antipulgas, colírios, antibióticos, etc...) para estes animais.
Podem entregar estas doações através do numero 933 255 438, contacto AGIR (gatos), ou nas clinicas veterinárias:

Monvet
Rua Dr Daniel de Matos, nº 84
3030 Coimbra
Telf: 239 704 022

Clinica Veterinária dos Olivais
(junto à Igreja dos Olivais)
Rua Visconde de Monte-São, 3 R/C
3000-416 Coimbra
Telf: 239 085 905

Caso pretendam efectuar o donativo em dinheiro:
NIB: 0035 0185 0000 4715 00092 (CGD)

11 maio 2006

A vida...

Retirei a foto deste Blog.


Por achar um pensamento digno e repleto de sabedoria... embora tenha sido dito inocentemente por uma criança de 8 anos (o meu filho, claro cof cof cof) , decidi partilhar convosco.

- Mãe, de que morreu o avô do pai?
- Morreu velhinho filho.
Com um sorriso nos lábios diz então:
- AH, então viveu a vida toda!

Será que nós vamos viver a vida toda?
Será que a vivemos neste momento, em todo o sentido da palavra?

10 maio 2006

Um Livro à Quarta (XVIII)


A Menina do Mar
de
Sophia de Mello Breyner Andressen
É a história de amizade entre um rapaz e uma Menina. Ela vive no mar, e é bailarina da "Grande Raia", uma rainha dos mares, que sobre ela mantém vigilância, não a deixando realizar o seu sonho de conhecer a terra firme, onde mora o rapaz. Além disso, a menina não consegue sobreviver longe da água, pois, fica desidratada, ainda que consiga respirar dentro e fora de água. O rapaz, com que estabelece amizade, tem o desejo de conhecer o fundo do mar. A história desenrola-se com a tentativa dos dois em realizar os seus sonhos.
Retirei este resumo daqui.
Ainda me lembro de ir para a aula de Português, no ciclo,toda feliz porque a professora ia ler mais umas páginas deste livro.
Foi um livro que me encantou e só muito mais tarde, já quando ganhava o meu próprio ordenado é que o comprei.
Na altura os meus pais tinham vindohá pouco tempo de Angola e não havia dinheiro para livros, só os escolares.
Foi uma alegria quando o comprei!

09 maio 2006

Wellcome


O meu filho mais velho já tem um Blog.
Querem ir ver???
Está aqui.

08 maio 2006

As noites no parque...

Flores no Jardim do Luso
Tenho que desabafar aqui o que sinto.
Sinto muito aquilo que vou dizer, provavelmente vai chocar alguns pela minha falta de tradição, pela minha falta de tudo ... mas o que a maior parte não vai entender... é que eu nunca senti falta de nada disto.
Isto está a ficar confuso.

As noites do Parque da Queima das Fitas em Coimbra

Ninguém até hoje me tinha convencido a ir a uma noite no parque (uma aberração para a maior parte das pessoas de Coimbra, eu sei, mas nem por isso me sinto menos que os outros).
Tenho quase 36 Anos e fui na sexta-feira passada à minha primeira Noite do Parque, quase arrastada é certo, pelo meu marido, o Paulo e o Bruno meu filho.
Fi-lo pelo Paulo, que era o se 1º ano de Queima.
Fi-lo apenas por ele e somente por ele.
Todos nós temos maneiras mais ou menos uniformes do que consideramos divertimento.
Mas o estranho e o que sempre digo em relação a mim é: Eu não sou deste planeta.

Gostei muito de estar com os colegas de turma do Paulo, eles são muito simpáticos e divertidos, passa-se uma boa noite com eles na conversa e na brincadeira, gostei mesmo muito e espero estar com eles novamente, que já me deixaram saudades.
Se me tivesse vir embora naquele momento e não tivesse dado a volta ao parque até que vinha com a ideia de :
- afinal não era tão mal como eu pensava.
Mas ao passar pelas zonas dos sanitários... fiquei chocada, enojada, sei lá mais!
A degradação humana daqueles estudantes bêbados deixou-me muito, muito, muito triste e desolada... eu não quero aquele futuro para os meus filhos, isto choca-me.
Era um cheiro a urina que lembrava a idade média, eram rapazes a urinar para cima dos barris de cerveja, era estudantes ajoelhadas no meio da urina a vomitar enquanto outras lhes seguravam os cabelos, eram outros com as capas a tapar a raparigas e elas a urinar e via-se o mijo a escorrer por detrás das capas.... à frente disto tudo no meio daquele cheiro nauseabundo estava uma barraca de cerveja....
Por favor, não me venham dizer que isto é uma noção de “divertimento” que eu grito!
Depois eu vejo a outra parte disto, quando vou trabalhar de manhã.
São garrafas de cerveja partidas por tudo quanto é lado, são os passeios vomitados, é os pára-brisas dos carros todos torcidos, são os bêbados que vêm logo pela manhã a conduzir, é um perigo andar em Coimbra pela manhã...
Eu não vejo a hora da Queima acabar.
Desculpem o meu desabafo, mas soube-me bem.

Desafio - ONG


Há uns tempos a EVA fez-me um desafio - falar sobre uma Organização Não Governamental.
E aqui estou eu.

A UNICEF é uma agência das Nações Unidas que tem como objectivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu pleno desenvolvimento.
A UNICEF rege-se pela Convenção sobre os Direitos daCriança, e trabalha para que esses direitos se convertam em princípios éticos permanentes e em códigos de conduta internacionais para as crianças.

A UNICEF é a única organização mundial que se dedica especificamente às crianças. Em termos genéricos, trabalha com os governos nacionais e organizações locais em programas de desenvolvimento a longo prazo nos sectores da saúde, educação, nutrição, água e saneamento e também em situações de emergência para defender as crianças vítimas de guerras e outras catástrofes.
Actualmente, trabalha em 158 países de todo o mundo.
O seu donativo é dedutível nos impostos ao abrigo do Estatuto do Mecenato (Dec. Lei 74/99)
Para onde vai o seu dinheiro...
Aqui ficam alguns exemplos daquilo que a UNICEF consegue fazer com o seu dinheiro.
• O que fazemos com 5 Euros
Compramos material escolar para uma criança, incluindo, giz, ardósia, esponja e uma mochila.
• O que fazemos com 10 Euros
Fornecemos 100 saquetas de sais de reidratação oral para proteger crianças da morte por desidratação diarreica.
• O que fazemos com 20 Euros
Compramos uma caixa térmica para transportar vacinas.
• O que fazemos com 50 Euros
Distribuímos 1.000 pastilhas para purificar a água.
• O que fazemos com 115 Euros
Fornecemos apoio escolar para 10 crianças órfãs durante um ano.
• O que fazemos com 200 Euros
Compramos uma tenda resistente para abrigo de uma família em situação de emergência.
• O que fazemos com 300 Euros
Compramos uma bomba hidráulica para fornecer água a uma aldeia de 250 pessoas.
• O que fazemos com 500 Euros
Fornecemos um posto de saúde ambulatório para uma aldeia.
Aqui, pode fazer o donlowd do formulário para a sua contribuição.

07 maio 2006

Dia da Mãe

As minhas prendinhas
Não sou muito adepta dos “dias” para isto, “dias” para aquilo...
... mas este realmente é um DIA especial.
Porquê?
Porque nos toca verdadeiramente no coração.
Porque os nossos filhos fazem-nos as prendinhas com amor e sinceridade.
Porque passam a semana anterior toda com um brilho nos olhos e um olhar cúmplice.
Porque vibram quando estamos a desembrulhar as prendas, como se fossem para eles.

Este ano foi um dia muito especial para mim, que me lembre este foi o DIA, aquele que não vou esquecer tão cedo. Apercebi-me que os meus filhos conhecem-me muito bem, sabem aquilo que gosto e aquilo que me faz feliz.

O meu mais novo foi com os meus pais passear no sábado e a minha mãe propôs-lhe comprar algo para mim (embora ele já tivesse prendinhas para mim disse logo que sim).
Foram ao Fórum e ao passear pelas lojas ele diz, quando vê esta blusa da foto:
- Olha avó, esta é mesmo o estilo da minha mãe.
A minha mãe comprou-a, mas quando eu ia abrir a prenda diz ela:
- Bem, vais te rir. Estou para ver!
Eu ia chorando, pois o meu menino adivinhou mesmo, eu adoro este estilo de roupa, alias, tudo o que é do estilo Hippy eu adoro. O meu rico filho.
Mãe...
Aceita este presente
Que te ofereço de coração
É simples mas é belo e
Chama-se Gratidão.
André

05 maio 2006

Mais vale tarde, do que nunca....

Exploratório de Coimbra

"O Exploratório em Coimbra, o mais antigo centro interactivo de ciência em Portugal, fez 10 anos em Novembro passado.
Uma janela aberta para a ciência, para todas as idades ao longo de uma década.
Desde o princípio, o espírito é
“experimente você mesmo”, sendo não só “proibido não mexer”, como “proibido não pensar”, na expectativa de que seja também “impossível não gostar e não aprender”.
O Exploratório, criado em 1995, integra a rede de Centros Ciência Viva desde 1998."

Já tinha ouvido falar do Exploratório de Coimbra, os meus filhos já lá foram muitas vezes pela escola, mas eu nunca me deu para saber onde ficava.
Na 4ª feira passada, andava a passear pelo Jardim da Sereia ( na minha hora do almoço) com os meus pais e filhos e dei de caras com o Exploratório.
Fiquei maravilhada com tudo e ainda por cima cheguei à conclusão que nem 1/3 vi.
Mas aquilo que mais gostei foi a Horta Pedagógica, uma imensidão de canteiros com ervas de cheiros, algumas que nunca tinha ouvido falar... fartei-me de esfregar os dedos nas folhas... vinha tão perfumada eh eh eh eh.

Infelizmente não levei a máquina fotográfica comigo (aquela que me acompanha sempre....) para tirar uma fotos da hortinha, pois na página do Exploratório não mostra, mas prometo que vou lá outra vez, alias devo de lá ir inúmeras vezes... eu até tenho vergonha de dizer isto, mas... fica a 10 minutos a pé do meu emprego... chiuuuu...



04 maio 2006

Diário de uma Dieta


Foto de Barbara Bahia
Africa do Sul - Kruger


Não resisti a colocar aqui esta dieta, foi a Fernanda que me enviou e alegrou-me um dia cinzento.
Peço desde já desculpa pelos palavrões, mas se os retirar também não tem grande piada.
Divirtam-se.


DIÁRIO DE UMA DIETA

Querido Diário,
Vou começar a fazer dieta hoje. Preciso de perder oito quilos. O médico aconselhou-me a escrever um diário, onde devo apontar tudo aquilo que como e falar sobre o meu estado de espírito. Estou entusiasmada e sinto-me de volta à minha adolescência. Por mais sofrimentos que a dieta implique, vou-me sentir compensada quando conseguir caber naquele vestidinho preto maravilhoso. Vai ser óptimo!

Primeiro dia de dieta
Um triângulo de queijo magro. Um copo de diet shake. O meu humor está óptimo. Sinto-me mais leve. Uma leve dor de cabeça, talvez.

Segundo dia de dieta
Uma salada de alface. Uma torrada de pão integral. Um iogurte. Ainda me sinto muito bem. A cabeça dói-me um pouco mais, mas não é nada que uma aspirina não resolva.

Terceiro dia de dieta
Acordei a meio da madrugada com um barulho esquisito. No princípio, ainda pensei que fosse algum ladrão, mas depois percebi que era o meu próprio estômago a roncar tão alto, que até metia medo. Bebi um litro de chá e passei o resto da noite a levantar-me para ir à casa de banho.
Nota: Nunca mais tomo chá de camomila!

Quarto dia de dieta
Estou a começar a odiar as saladas. Sinto-me como se fosse uma vaca a mastigar ervas. Ando meio irritada. O tempo também não ajuda. A minha cabeça parece um tambor. A M. comeu uma pizza hoje ao almoço. Mas eu resisti.
Nota: Odeio a M.

Quinta dia de dieta
Juro por Deus que, se vir mais algum triângulo de queijo magro à minha frente, vomito! Ao almoço, senti como se a salada se estivesse a rir de mim. Gritei com o J. e com a M. hoje! Preciso de me acalmar e de me voltar a concentrar. Comprei uma revista com a Sofia Aparício na capa. Não posso perder de vista o meu objectivo.

Sexto dia de dieta
Estou um caco. Não dormi nada esta noite. E o pouco que dormi, sonhei com pudim de ovos. Estou capaz der matar por causa de um pastel de nata, hoje...

Sétimo dia de dieta
Fui ao médico. Emagreci 250 gramas. Cabrão! Andei a semana toda a comer ervas, só me falta mugir e ele ainda me diz que perdi 250 gramas! Ele explicou-me que isto é normal: as mulheres demoram mais a emagrecer e ainda mais na minha idade. O filho da puta chamou-me gorda e velha!
Nota: Procurar outro médico.

Oitavo dia de dieta
Fui acordada hoje por um frango assado. Juro! Ele estava à beira da minha cama, a dançar o can-can.
Nota: O pessoal lá do escritório hoje olhou para mim com um ar esquisito.

Nono dia de dieta
Não fui trabalhar hoje. O frango assado voltou a acordar-me, desta vez a dançar a dança do ventre. Passei o dia no sofá a ver TV. Acho que estou a ser vítima de uma conspiração. Todos os canais passavam receitas culinárias. Ensinaram a fazer tarte de maçãs, salame de chocolate e sanduíches variadas e criativas, para fugir à rotina.
Nota: Comprar outro controle remoto: num acesso de fúria, mandei o meu pela janela fora.

Décimo dia de dieta
Meu Deus, como eu odeio a Sofia Aparício!!!

Décimo primeiro dia de dieta
Dei um pontapé no cão da vizinha. Gritei com a mulher da limpeza. O J. não entra na minha sala. As Secretárias encostam-se à parede quando eu passo.

Décimo segundo dia de dieta
Sopa
Nota: Nunca mais jogo póquer com o frango assado. Ele faz bluff.

Décimo terceiro dia de dieta
A balança não se mexeu. Ela não se mexeu! Não perdi nem um mísero grama! Desatei a rir à gargalhada. Assustado, o médico sugeriu um psicólogo. Acho que chegou a falar em psiquiatra. Será por eu o ter ameaçado com um bisturí?
Nota: Não volto mais ao médico, o frango acha que ele é um charlatão.

Décimo quarto dia de dieta
O frango apresentou-me uns amigos dele. A picanha é óptima e a torta, embora meio enfezada, é um doce.

Décimo quinto dia de dieta
Matei a Sofia Aparício! Cortei-a em pedacinhos, a ela e a todas as fotos de modelos escanzeladas que tinha em casa.
Nota: O frango e os seus amigos estão chateados comigo. Comi um pedaço do Sr. Pão. Mas foi em legítima defesa. Ele ameaçou-me com um pedaço de salame.

Décimo sexto dia
Terminei a dieta. Chateei-me com o frango e comi-o, acompanhado com o pão. Terminei com a tarte. Ela realmente era um doce.


02 maio 2006

Um Livro à Quarta (XVII)


"Siddartha"
de
Herman Hesse



Li este livro há mais de 15 anos, tenho andado a pensar em o ler outra vez. Andei a pesquisar um pouco sobre ele, pois só me lembrava que era a história de Buda e que na altura adorei.
Encontrei um texto sobre o livro que me deu logo uma vontade enorme e o reler.
Aqui fica:

A maior parte de nós acorda todos os dias de manhã sem reparar que os olhos continuam fechados e que tudo em redor se mantém envolto em escuridão. "Siddhartha", de Herman Hesse, é o livro ideal para limpar as ramelas e afastar as cortinas do quarto. É um livro pequeno no tamanho mas imenso e intenso no que diz. E o que diz, di-lo directamente ao coração, sem intermediários. Foi escrito em 1922 por Herman Hesse (1877-1962), alemão naturalizado suíço, Prémio Nobel da Literatura em 1946 e que logo na infância declarara que "seria poeta ou não seria nada".
As suas páginas estão cheias de zen.
Nada de espantoso, se considerarmos que a espiritualidade caminha de Oriente para Ocidente (tenhamos esperança de que chegue cá a tempo e horas, como está escrito na luz). "Siddhartha" foi e continua a ser livro de cabeceira de muita gente.
Para alguns, uma espécie de bíblia de bolso do Budismo na Índia que tanto enforma a noção de "eterno retorno" de Nietzsche como ilustra o naturalismo metafísico (mesmo se o termo lhe repugnava...) de Alberto Caeiro.
Para outros, simplesmente a história de Siddhartha, filho de brâmane, que se tornou Buda, e do seu amigo Govinda, personificação do espírito crítico e do racionalismo ocidentais. "Siddhartha" é ambas as coisas: uma fonte de sabedoria e um romance bem contado.
Ao longo dos seus doze capítulos (curiosamente, os mesmos que os arquétipos do Ser...) conta-se a história de Siddhartha, desde os tempos de infância, quando "já sabia pronunciar Om silenciosamente" e "reconhecer Atman nos abismos do seu ser", até à velhice e à definitiva iluminação, passando pela fruição sem reservas da vida mundana e pela tentação do suicídio. É também a história do seu amigo Govinda que o segue a par e passo, em busca de consolo espiritual e de respostas para o enigma da (sua) vida.
Livro de sabedoria, deslocado dos tempos que correm e, por essa razão, de leitura indispensável para se olhar para os tempos que correm com olhos de ver, "Siddhartha" tem tanto de lição de humanismo como, paradoxalmente, de libelo contra todas as escolas ou doutrinas de pensamento. Mas atenção, há uma (a)tensão e disponibilidade interiores que cumpre preservar, caso queiramos receber de mãos dadas com Siddhartha, o nirvana. "Nirvana não é apenas uma palavra, meu amigo - protestou Govinda - é um pensamento!. "Será um pensamento, mas devo confessar-te, meu amigo, que não diferencio muito entre pensamentos e palavras. Para ser franco, também não atribuo grande importância aos pensamentos. Atribuo mais importância às coisas." Quem não se dispuser a ir tão fundo tem, de qualquer forma, em "Siddhartha", bastante que colher e com que ficar fascinado.
A escrita não poderia ser mais clara nem directa, possuindo o dom de modificar, senão a vida, pelo menos a visão daqueles de nós que, sedentos de Verdade, exclamam como Govinda: "Dá-me algo que me ajude no caminho, Siddhartha. O meu caminho é frequentemente duro e escuro". Leia-se, então, "Siddhartha", como quem segura uma lanterna.
Retirado daqui.

01 maio 2006

Galo, Galinha ou Pinto?

Foto: Paulo Nabais

Galo, Galinha ou Pinto?

Quando era mais pequena, brincava muito a este jogo.
Retirava um botão de papoila, depois perguntava a um amigo:
- Galo, Galinha ou Pinto?
O outro respondia uma das três hipóteses.
Com uma unha, furava o botão e se fosse:
- Branco, era pinto
- Rosa, era galinha
- Vermelho, era Galo.
Alguém já jogou a este jogo?
Também costumava fazer Bonecas de Papoila.... e agora ainda há miúdos que se divertem com estas simples brincadeiras?